Outro dia pensava em defeitos comuns nos carros que vicenciei enquanto trabalhei em oficinas de concession�rias, uma delas da qual fui s�cio, no Rio, de 1967 a 1978. A lista � grande, mas alguns s�o mais significativos. Por exemplo, ferrugem. A incid�ncia desse problema era alarmante, mesmo dentro do ex�g�o prazo de garantia de ent�o, 1 ano e com limite baixo de quilometragem, tipo 30.000 km. Os representantes de assist�ncia t�cnica das f�bricas (chamados de "inspetores" na �poca) eram chamados com freq��ncia para avaliar e autorizar o reparo. �s vezes trocava-se a carroceria inteira em garantia, como ocorreu uma vez com um Karmann-Ghia 1600 1971.
A ferrugem aparecia nos mais diversos pontos, n�o havia um padr�o. Hoje acabou, carroceria e pintura duram consideravelmente mais gra�as a chapas de mais qualidade e cuidado no processo de prepara��o da pintura e dela propriamente dita.
Outra praga era entrada de �gua. Hoje praticamente n�o existe mais. Uma fonte de problema disso era a guarni��o dos vidros do p�ra-brisa e traseiro, que n�o vedava adequadamente, sendo preciso ved�-la com massa apropriada e em muitos casos, substitu�-la. Com a chegada dos vidros colados, inaugurada no Brasil pelo Kadett em 1989, essa causa foi eliminada. Al�m dessa vantagem, o vidro, uma vez colado, passou a participar da resist�ncia estrutural da carroceria. Uma brilhante solu��o realmente, tipo ovo de colombo.
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