Depois de enaltecer o trabalho do inspetor da Pol�cia Rodovi�ria Federal Jos� William no post de 20 de junho, o de, admiravelmente, expor antigos ve�culos da corpora��o defronte do posto policial nas imedia��es de Uberaba, MG, o que aconteceu hoje � a PRF interromper o tr�nsito rodovi�rio em tr�s estados e no Distrito Federal � jogou por terra toda a admira��o que eu tinha por essa organiza��o policial.
N�o s� jogou por terra como teve o efeito de revoltar, justamente quem deveria assegurar a maior mobilidade do cidad�o interromper o fluxo de rodovias a t�tulo de "manifesta��o" reivindicat�ria, provocando engarrafamentos colossais.
Me senti um palha�o, e tenho certeza de n�o ser o �nico, por uma fra��o do que pago em impostos de toda ordem servir para pagar esse tipo de gente que provou hoje n�o ter a menor no��o do dever, n�o ter car�ter.
Greve � um direito, o de cruzar os bra�os, parar de trabalhar, mas jamais prejudicar o mais elementar direito, o de ir e vir, de se circular livremente no pa�s.
Os preju�zos causados por esse ato inomin�vel, coisa de moleque (na acep��o usada no Rio de Janeiro, a de indiv�duo sem integridade, capaz de procedimentos e sentimentos vis, canalha) s�o incalcul�veis. Dezenas de milhares de pessoas foram prejudicadas, talvez tenha havido at� mortes por impossibilidade de deslocamento de ambul�ncias, v�-se saber.
Duvido que esses maus brasileiros tivessem peito para fazer o que fizeram entre abril de 1964 e janeiro de 1985. Queria s� ver!
Mais uma vez: democracia significa poder do povo (do grego demos, povo + cratos, poder) por meio da elei��o de seus governantes, n�o de zorra e desrespeito ao mais elementar direito de qualquer pessoa.
Com essa atitude vil, a Pol�cia Rodovi�ria Federal transformou-se na mais nova vergonha brasileira.
BS
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