Foto: autoworld.wordpress.com
Depois de ter publicar o post Arma de Guerra, falando do novo Ford Police Interceptor para a pol�cia americana, o assunto veio � baila nos coment�rios e um leitor lembrou uma Parati da policia pela qual fui respons�vel por sua prepara��o. Fiquei de escrever a respeito e aproveito para falar de mais dois carros de pol�cia. Foram tr�s as ocasi�es na minha vida em que me envolvi com esse assunto.
Mercedes-Bena CLS Brabus (autoworld.wordpress.com) |
Depois de ter publicar o post Arma de Guerra, falando do novo Ford Police Interceptor para a pol�cia americana, o assunto veio � baila nos coment�rios e um leitor lembrou uma Parati da policia pela qual fui respons�vel por sua prepara��o. Fiquei de escrever a respeito e aproveito para falar de mais dois carros de pol�cia. Foram tr�s as ocasi�es na minha vida em que me envolvi com esse assunto.
A Parati da Pol�cia Civil
A primeira foi em 1987 ou 1988, quando eu trabalhava na Volkswagen comandando o esquema de competi��es da f�brica. Um dia meu chefe (Ronaldo Berg, atual gerente da Peugeot Sport no Brasil) me chamou � oficina na Ala Zero, onde estava com um policial civil de nome F�bio e uma Parati 1,6 j� bem acabada. Depois da apresenta��o, o Ronaldo me pediu �para dar um trato� na Parati, em car�ter de total cortesia e colabora��o n�o oficial da VW com a pol�cia. �Claro, pode deixar, vou providenciar isso logo�, disse ao chefe, mas sem dizer a ele o que pensei naquele momento: fazer uma Parati especial para o trabalho policial. Eu tinha uma �tima equipe de mec�nicos que trabalhava na prepara��o dos carros de rali da equipe de f�brica e, nas provas, dando o essencial apoio, tanto no Brasil quanto no Uruguai, Argentina e Chile. Era um pessoal treinado e bem-preparado.
Com a Parati no elevador, tudo o que n�o era carroceria na parte de baixo foi simplesmente jogado fora. Mandei buscar um motor AP 2000 na produ��o e lev�-lo para a engenharia na Ala 17, no alto do morro, onde o engenheiro Luiz Ant�nio da Silva, que trabalhava exclusivamente para Competi��es, aplicou ao motor o material que t�nhamos, como os cabe�otes trabalhados, tuchos (que n�o �cuspiam� pastilhas) e molas de v�lvulas especiais. N�o usamos o comando de competi��o tipo Schrick 288 porque era essencial arrancadas imediatas no trabalho de pol�cia. O comando foi o do Golf GTI/Gol GT, que j� era bem nervoso. E, claro, a carbura��o Brosol 2E foi calibrada para pot�ncia, deixando-se consumo de lado. Na �poca quase n�o se falava em emiss�es, mas se j� houvesse limites estes teriam sido solenemente ignorados.
A taxa de compress�o foi aumentada para 12,5:1 (era a etanol, taxa original 12:1). O motor rodou no dinam�metro para assentar bem e a pot�ncia era, salvo engano, 130 cv l�quidos.
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