A noite ca�a e o c�u vagarosamente ia se cobrindo com estrelas, como se puxasse sobre si um manto fulgurante. O ar estava l�mpido, fresco, perfumado, o que fazia do ato de respirar uma degusta��o.
A Lua nascia. O c�u de certas noites na Serra da Canastra � algo inesquec�vel, apaixonante.
Os cinco cavalos aos meus cuidados j� o estavam sendo. Dei-lhes feno fresco, ra��o, e os baldes de �gua deixei aos seus p�s. Amarrados com folga ao redor de uma �rvore, foram escovados, e agora, baixando a cabe�a e deixando as orelhas penderem, descansavam da viagem de caminh�o. O Sheik, meu cavalo, castanho, �rabe com ingl�s, j� semicerrava os olhos e amolecia o bei�o, sinal que come�ava a embalar no sono.
Cavalo dorme em p�, que nem carro.
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